quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Caminhos de Transformação

Das águas para o fogo, de capricórnio até câncer, a lua percorrerá os caminhos do encontro com o eu mais intimo, transformado na alquimia...as águas que caem no Brasil para algumas florestas que queimam em Israel.... O deserto é fogo, a luz Divina é fogo...
Do rigor Capricorniano para a “moleza” canceriana, mas sem perder as proteções.
Na volta de Israel um mundo cheio de ditadores, regras, limites, rigores, um paternalismo que necessita de transformação. Vamos para o centro, o coração, Israel pulsa e nos pede transformação.
Milho que é milho tem que cozinhar para ficar bom e macio, milho de pipoca tem que ir ao fogo para se transformar – abrir!
Rigores que ganham espaço quando ainda somos crianças, manipulados por forças externas, regras antigas que não necessitam seguir com a gente. Chamamos, também, de ego, aquilo que nos faz subir no salto.
Encontraremos aquela gente do deserto, povo do deserto, que nos ensinará sobre o silêncio e os mistérios do Nada! Do antigo ao novo, do externo-social para o familiar. A Lua em sua jornada astrologia termina a sua viagem no signo de câncer, a terra Mãe! Estaremos mais acolhidos, mais terra, mais chão, mais nutridos.
Capricórnio-câncer percorre o movimento da autotrascendência ao autodesenvolvimento
Bem, vamos descer....vamos descer em Tel Aviv, vamos descer em nós, para poder subir.
Mas isto serve para todo mundo, quem vai, quem fica, quem não vai e quem não fica!
Hei...Bli Ain Hará!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

É coisa nossa.....


Muitas vezes para chegar lá, onde se quer...é preciso passar por desafios, Bah e que desafios
As situações parecem como testes, que a vida de forma irônica nos apresenta. Um vestibular de emoções.
É preciso ter uma situação para lhe dar com suas emoções mais antigas.
Medos, inseguranças, não controle, paciência, tolerância...enfim, elementos chaves no desenvolvimento para chegarmos mais próximos do fluxo de luz continuo. Aspectos emocionais divinos que a Arvore da Vida nos apresenta.
E a cada desafio, respostas não dadas a nossas perguntas, surge de dentro pra a fora saídas criativas, ajustes, atitudes que se deve tomar, imposições necessárias. Até por que muitos desafios são chamados para a vida, para a atitude.
Tolerar ou não tolerar, esperar pacientemente ou tomar atitudes, brigar ou aquietar-se. Sabedoria está em sentir qual a melhor atitude. Saber errar para saber acertar!
Ao grupo Gaucho, que prepara as suas bombachas, botas, esporas e vestidos,  boiadera que não pode faltar, o adeus ao pingo e ao pia, o cusco que fica na porta a olhar.
A nós a paciência gaudéria para agüentar os espinhaços que levamos do Bolicho vizinho, que nada entende de gente como a gente.
Muita Charla foi passada, me fizeram de Capão, mas junto com os meus comparsas vamos erguer este galpão!
As Vezes somente uma outra língua expressa o que sentimos. Doi....mas nós “não podemos nos entregá prôs home!!”
Daí Tchê...Haja fé.
Até domingo escrevo mais...e mais;

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011



Nilton Bonder em seu Livro “Tirando os Sapatos” nos fala da nossa capacidade e qualidade de aprender a ficar não só descalços, mas vestir o sapato do outro.

Vestir o sapato do outro é algo extremamente desagradável, por que com o tempo cada sapato vai se moldando conforme o pé daquela pessoa.
É quando vestimos um sapato é que nos damos conta da forma de nosso pé, das suas pequenas “imperfeições”.

Nossos sapatos também servem como forma de tapar estas formas não estéticas.
Com a caminhada cada pé vai ganhando uma nova forma e o sapato também. Sapato que não se adapta ao pé, que não é macio, não pode seguir a caminhada.
É comum ouvirmos a frase: “ Meus pés estão me matando” ! Tamanho é o poder do pé!!!

Tirar os sapatos, aqui ficou na idéia de tirar o salto, descer.
Talvez descer até os pés, para visitá-los, pois cuidamos pouco de nossos pé.
Na cultura judaica ir a Israel (Eretz Israel) é dito que fazemos a ALIA, a subida, pois ficamos mais próximos de D´us.

Vamos com nossos pés, colocamos nossos pés na Terra Prometida! Mas sem saltos. É preciso descer do salto, para sentir a força daquela Terra.

O trabalho do cabalista é fazer a entrega, abrir-se, significa deixar os saltos do EGO para trás, as ameaças e medos que sofremos e criamos dentro de nós, para estarmos mais entregues. Mais próximos de D´us podemos nos sentir mais seguros, mais despojados, mas quando vamos nos aproximando de nossa morada, aqui em baixo, longe de D´us, longe de Eretz Israel, vamos nos vestindo de Saltos.

Em nossa viagem vamos do Salto para o Saltoun....Condutor desta descida-subida.

É preciso descer do salto para nos sentirmos mais altos.