Cafarnaum e Mikvê (Batismo, banho espiritual)!

Cafarnaum(pronuncia-se ; hebraico : כְּפַר נַחוּם, Kfar Nahum, "da aldeia de Naum") Era uma vila de pescadores na época do hasmoneus, situado na costa do Mar da galiléia. Com uma população de 1.500 pessoas. As Escavações arqueol[´gicas revelaram duas antigas sinagogas construídas umas sobre as outras. Uma igreja perto de cafarnaum, Ortodoxa Grega, é dita ser a casa de São Pedro!

Santo Antônio Judaico!!

Para quem não sabia...tambem temos nosso Santo Antônio....meninas! meninos! Preparem-se para a conexão do amor....Ionathan Ben Osian, era um discipulo de Ari HaKadosh.

Logo após visitarmos a casa de Ben Osian, fomos fazer nosso tradicional Kidush com Arak e Bolachinhas....e depois o Rabino Saltoun nos presenteou com a colocação da FITA VERMELHA! E SEU PODER CONTRA O OLHO GRANDE!

Neste momento curtimos um bom papo, as Oliveiras que sempre estavam em nosso caminho, nos acompanhavam em seu silêncio e pureza, nos ajudando a fazer a maior conexão, a Divina!

Nos Encaminhamos para Tiberias, para o tumulo de Rabi Akiva.

Rabi Meir Báal Hanês foi um dos maiores Tanaim (sábios da época da Mishná), aluno de Rabi Akiva. Nossos sábios determinaram que tudo o que está escrito na Mishná sem estar associado a algum nome foi falado por ele.

Rabi Meir está enterrado na entrada de Tiberíades, em frente ao Lago Kineret. Uma bela construção com duas cúpulas foi erguida em cima de seu túmulo no ano de 5627 (1867). O lugar é hoje muito visitado por turistas e peregrinos do mundo inteiro.

Báal Ha nês (“O Senhor do Milagre”)

“Eláka Demeir, Anêni”! “D’us de Meir, responda-me!”

Estas são as palavras mágicas, da história de Rabi Meir!!

Momento Lojinha e transformação!..preparações para a Jordânia.....

Ari HaKadosh - Conexões Cabalísticas

 

 

Descida para o cemitério em Tzfat!

Em Tzfat encontramos com Isaak Luria, o Ari! Um dos cabalistas mais importantes de nossa história.

Isaac Luria, em hebraico יצחק לוריא, (Jerusalém, 1534 — Safed, 1572) foi um conhecido estudioso e místico judeu, fundador de uma das ramificações mais importantes da cabalá, ensinando no seu sistema místico a transmigração e superfetação das almas, e acreditava ele próprio possuir a alma do Messias da casa de José, e ter como missão apressar a vinda do Messias da linha de David através do melhoramento místico das almas. Também era conhecido como Yitzhak ben Shlomo Ashkenazi, Isaac Ashkenazi, He-Ari, Ari e Arizal,

Texto Olinda Aresi (participante da viagem)– Alma de Saltoun

Incrível! Mesmo com o clima de Hebron, o movimento de Bethleveem (Belém), o calor do deserto do Jordão e o frescor verde das montanhas de Safed (Tzfad).

Que modelo original.

Onde se adquire algo tão confortável? Made in Jerusalém?

Artesanal e mundialmente famosa os pés já ficaram descalços, as mãos já compartilhavam, já cantamos as musicas da nossa terra. E a alma brasileira de Sallton em Israel.

Que maravilha sentir a alegria condensada no Shabat, sorvendo a hospitalidade de Ari A Kadosh e do grupo que mais parecem uma passarinhada da espécie das caturritas, soltas voando livres e alegres pelas sendas do coração da Terra Santa.

SHABAT EM TZFAT... hummm....sem palavras...realmente...

Um espaço de luz abriu ....A Sinagoga de Hari HaKadosh – Sefarad. Uma pequena sinagoga que se abre em nosso caminho, depois de anos ela fechada nos shabatot. Bem.... quanto ao shabat não posso falar!

Me deram a identidade de prima de Moises...leva seu povo até a Terra Prometida, mas não entra!.... Passei o Shabat nas ruelas de Tzfat, perdida....????

Enquanto o grupo evaporava no caminho para a sinagoga, eu, Sibele e Suzete fomos abduzidas...... em passos tranqüilos, nos conectamos com a energia de um habitante Abraãnico, com seu doce olhar ficamos envolvida com seu convite para conhecer sua casa.... quando voltamos para o caminho....como vapor o grupo sumiu, sem deixar rastros, sem deixar para traz um som, um cheiro, uma pista.......

Caminhamos e caminhamos nas ruas de tzfat velha, com sua magia, com seus personagens....conversamos com todos que conversavam com a gente, cada um nos mandava para um lugar diferente!!...depois de 1 h 20 min resolvemos voltar para o hotel..acendemos as velas lá e fizemos as nossas conexões.

A paz e a tranqüilidade tomaram conta....”estamos no lugar que devemos estar”.

Apenas abduzidas!

Shabat.....simplesmente shabat.....quietude no ar, dia livre, mil refeições.......dormimos, rezamos, comemos......dá quase um filme!! Dia de SPA, dia de dormir, de banheira e conexões com Bar do Bar Yochai. Vinho, queijo e carnaval. 

O Shabat nos coroou com uma grande união, alegria intensa, a musica que toma todas as dimensões, fronteiras e crenças

Obaaaaaaaaaaaa Carnavalllllll!!!!!!!!!!!!!!!!!

Estamos em Tzfat....bahhhhh... longe do carnaval.... no maior trabalho espiritual.. ahammm....

Não é que esta gente toda resolveu se juntar...tomar vinho..Kasherrrr....comer queijooooo e cantar musicas de carnaval.......!!!! Ahhh nãoooooo!!!! Mereço!!!

E olha que eles puxaram musicas do fundo do bauuuu...gente...Kabbalah...Kabbalah....Shimon Bar Yochai, Ari Há Kadoshhhhhh....por favor...salvemmmm esta gente!! A luz pegou, subiu pra cabeça! Rabinoooooo!!!!! Vamos fazer a resistência!

Ai, fundaram o bloco do Rabino.

Eh... brasileiro no exterior ama o Brasil! Nostalgia, nostalgia.

Ontem em Tzfat escutávamos em suas ruelas musicas de Shabat, emocionante, hoje a proposta é sair por suas ruas mágicas cantando de forma mística musicas carnavalescas de salão..e Tzfat nunca mais será a mesma, contaminada pela alegria deste grupo maravilhoso de brasileiros.

Salvem o Rabino!!

Hoje, sábado a noite – carnaval!.......e todo mundo cantando musicas antigas de carnaval e outras coisitas a mais....com certeza Yoseph Salton teve saudades dos tempos em que homens, e só homens estudavam Kabbalah e não eram Brasileiros!! Saudades dos tempos de ortodoxia! Rsrs....onde as conexões eram espirituais, religiosas, onde as musicas eram em hebraico.

Salton em estado de meditação, conectava-se com todas as escolas kabbalisticas e tzadikim... que hoje, com certeza cantam e dançam junto com nossa alegria!

SHIMON BAR YOCHAI.....

Quanta vida encontramos em suas pegadas! E ele tava ali.... ahhh tava!!!


Um pouquinho da História da Kabbalah:
Um dos períodos mais importantes da Kabbalah ocorre atraves de Rabbi Shimon Bar Yochai, 2° século. Isso aconteceu por volta do ano 150 da era comum. O Rabbi Shimon era um discípulo do famoso Rabbi Akiva (40ec – 135ec). O Rabbi Akiva e vários de seus discípulos foram torturados e mortos pelos romanos, que se sentiam ameaçados pelo ensinamento da Kabbalah.

O Rabbi Shimon Bar Yochai e quatro outros foram os únicos a sobreviver. Após a captura e prisão do Rabbi Akiva, o Rashbi escapou com seu filho, Elazar. Eles se esconderam numa caverna por 13 anos.

Eles saíram da caverna com o Zohar, e com um método consolidado para estudar Kabbalah e atingir a espiritualidade. O Rabbi atingiu os 125 níveis que o homem pode alcançar durante sua vida neste mundo. O Zohar nos conta que ele e seu filho alcançaram o nível chamado ‘Eliahu o Profeta’, o que significa que o próprio Profeta os ensinou.

Segundo a lenda, os escritos do Zohar foram mantidos ocultos numa caverna próxima de Safed, em Israel. Eles somente foram encontrados muitas centenas de anos após, por árabes que moravam naquela área. Um Kabbalista de Safed comprou peixe no mercado um dia, e surpreendeu-se quando descobriu o valor imensurável do papel em que o peixe vinha embrulhado. Ele imediatamente comprou as demais folhas de papel dos árabes, e reuniu-as em um livro.

Isso aconteceu porque a natureza das coisas ocultas é tal que elas precisam ser descobertas no momento apropriado, quando almas apropriadas tiverem reencarnado e entrado no nosso mundo. Foi assim que o Zohar pôde ser revelado após tanto tempo.

Visitamos a caverna onde Shimon Bar Yochai se escondeu, seu tumulo(Meron), casa e o local onde passava seus ensinamentos.

Tiberíades, erguida nas margens do Lago Kineret, simboliza a água. Segundo a tradição cabalística, Rabi Yitzhak Luria, o Ari, revelou a seus discípulos que se tivessem alguma dificuldade em entender alguns dos ensinamentos místicos, deveriam beber um gole da água do Kineret. Desta maneira, suas mentes absorveriam o conhecimento almejado.

Hebron, localizado perto do deserto do Neguev, representa a terra. É lá que estão enterrados os nossos patriarcas - Avraham, Yitzhak e Yaacov, e três das quatro matriacas - Sara, Rivka e Léa. Tzfat, por sua vez, representa o ar, em hebraico, ruach. É uma palavra que tem muitos significados, entre os quais, vento, brisa, atmosfera, alma e espírito.

O cemitério de Safed abriga túmulos de personagens importantes da história judaica: autores do Talmud (Mishná e Guemará), cabalistas, sábios e eruditos. Diariamente encontram-se pessoas rezando e acendendo velas em redor dos locais onde os Tzadikim estão enterrados.

 Voce pode ver nas fotos a caverna chamada de Idra, onde Shimon Bar Yochai estudava.